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1.
J. bras. nefrol ; 38(4): 427-434, Oct.-Dec. 2016. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-829065

RESUMO

Abstract Introduction: Obstructive uropathies are main diseases affecting the fetus. Early diagnosis allows to establish the appropriate therapy to minimize the risk of damage to kidney function at birth. Biochemical markers have been used to predict the prognosis of renal function in fetuses. Uromodulin, also known by Tamm-Horsfall protein (THP) is exclusively produced in the kidneys and in normal conditions is the protein excreted in larger amounts in human urine. It plays important roles in kidneys and urinary tract. Also it participates in ion transport processes, interact with various components of the immune system and has a role in defense against urinary tract infections. Moreover, this protein was proved to be a good marker of renal function in adult patients with several renal diseases. Objective: To evaluate if uromodulin is produced and eliminated by the kidneys during fetal life by analyzing fetal urine and amniotic fluid and to establish correlation with biochemical parameter of renal function already used in Fetal Medicine Center at the Clinic Hospital of UFMG (CEMEFE/HC). Methods: Between 2013 and 2015, were selected 29 fetuses with indication of invasive tests for fetal diagnosis in monitoring at the CEMEFE/HC. Results: The determination of uromodulin was possible and measurable in all samples and showed statistically significant correlation with the osmolarity. Conclusion: There was a tendency of lower levels of Uromodulin values in fetuses with severe renal impairment prenatally. Thus, high levels of this protein in fetal amniotic fluid or fetal urine dosages possibly mean kidney function preserved.


Resumo Introdução: Uropatias obstrutivas estão entre as principais doenças que acometem o feto. O diagnóstico precoce destas doenças permite estabelecer a terapêutica adequada, visando minimizar os riscos de danos à função renal no nascimento. Os marcadores bioquímicos têm sido utilizados na predição do prognóstico da função renal em fetos. A uromodulina, também chamada de proteína de Tamm-Horsfall (THP), é produzida exclusivamente nos rins, e em condições normais, é a proteína excretada em maior volume na urina humana. Ela desempenha importantes funções nos rins e trato urinário. Participa dos processos de transporte de íons, interage com vários componentes do sistema imunológico e possui papel na defesa contra infecções do trato urinário. Além disso, se mostrou um bom biomarcador de função renal em adultos portadores de diversas doenças renais. Objetivos: Avaliar se a uromodulina é produzida e eliminada pelos rins durante a vida fetal através da análise de urina fetal e líquido amniótico, além de estabelecer correlação com o parâmetro bioquímico de função renal já utilizado no Centro de Medicina Fetal do Hospital das Clínicas da UFMG (CEMEFE/HC). Métodos: Entre 2013 e 2015, foram selecionados 29 fetos com indicação de exames invasivos para diagnóstico fetal em acompanhamento no CEMEFE/HC. Resultados: A dosagem da uromodulina foi possível e quantificável em todas as amostras e mostrou correlação significativa com a osmolaridade. Conclusão: A uromodulina mostrou uma tendência em apresentar valores reduzidos em fetos com grave comprometimento renal no pré-natal. Assim, valores elevados desta proteína em dosagens de urina fetal ou líquido amniótico podem significar uma função renal preservada.


Assuntos
Humanos , Feminino , Uromodulina/urina , Feto/fisiologia , Rim/embriologia , Rim/fisiologia , Diagnóstico Pré-Natal/métodos , Gravidez , Biomarcadores/análise , Biomarcadores/urina , Uromodulina/análise , Líquido Amniótico/química , Testes de Função Renal
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 32(12): 584-590, dez. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-581581

RESUMO

OBJETIVO: avaliar as diferenças entre o resultado materno e perinatal de gestações complicadas pela pré-eclâmpsia, segundo classificação em sua forma grave/leve e de início precoce/tardio. MÉTODOS: estudo retrospectivo envolvendo 211 gestações complicadas pela pré-eclâmpsia, avaliadas em centro universitário de referência, no período de 2000 a 2010. O diagnóstico e a gravidade da doença foram baseados nos valores da pressão arterial, proteinúria e nos achados clínicos e laboratoriais. A idade da gestante, cor da pele, paridade, pressão arterial, valores de proteinúria semiquantitativa, presença de incisura bilateral em artérias uterinas à doplervelocimetria e as condições de nascimento foram comparados entre os casos de forma leve/grave, assim como entre aqueles de surgimento precoce/tardio. A doença foi considerada precoce quando diagnosticada antes da 34ª semana. RESULTADOS: a maioria das gestantes apresentava a forma grave da pré-eclâmpsia (82,8 por cento) e 50,7 por cento, de início precoce. Os valores da pressão arterial (133,6±14,8 versus 115,4 mmHg, p=0,0004, e 132,2±16,5 versus 125,7 mmHg, p=0,0004) e proteinúria semiquantitativa (p=0,0003 e p=0,0005) foram mais elevados nas formas grave e precoce em relação às formas leve e tardia. O peso ao nascimento (1.435,4±521,6 versus 2.710±605,0 g, 1.923,7±807,9 versus 2.415,0±925,0 g, p<0,0001 para ambos) e o índice de Apgar (p=0,01 para ambos) foram menores nas formas grave e precoce da pré-eclâmpsia, em relação às formas leve e tardia. Por outro lado, a presença de incisura bilateral em artérias uterinas se associou às formas de início precoce (69,2 versus 47,9 por cento, p=0,02), enquanto a restrição de crescimento fetal foi mais frequente nas formas graves da pré-eclâmpsia (30 versus 4,4 por cento, p=0,008). CONCLUSÃO: a classificação da pré-eclâmpsia baseada em parâmetros clínicos maternos refletiu melhor as condições de nutrição fetal, enquanto o seu surgimento precoce se associou melhor à vasculopatia placentária detectada à doplervelocimetria.


PURPOSE: to evaluate the differences between the maternal and perinatal outcomes of pregnancies complicated by preeclampsia, according to the classification as the severe/mild form, and the early/late onset form. METHODS: a retrospective study with 211 pregnancies complicated by preeclampsia, assessed at a university reference center from 2000 to 2010. The diagnosis and disease severity were based on the values of blood pressure, proteinuria, and clinical and laboratory findings. The pregnant's age, skin color, parity, blood pressure, urine protein semiquantitative values, presence of bilateral notch in the uterine artery dopplervelocimetry and birth conditions were compared between patients with mild and severe disease, as well as between those of early/late onset. The disease was considered to be of early onset when diagnosed at less than 34 weeks of gestational age. RESULTS: most patients had the severe form of preeclampsia (82.8 percent), and the onset of the condition was early in 50.7 percent. Blood pressure values (133.6±14.8 versus 115.4 mmHg, p=0.0004 and 132.2±16.5 versus 125.7 mmHg, p=0.0004) and semiquantitative proteinuria (p=0.0003 and p=0.0005) were higher in the early and severe forms compared to mild and late forms. Infant birth weight (1,435.4±521.6 versus 2,710±605.0 g, 1,923.7±807.9 versus 2,415.0±925.0 g, p<0.0001 for both) and Apgar score (p=0.01 for both) were smaller for severe and early preeclampsia compared to mild and late preeclampsia. On the other hand, the presence of a bilateral notch in the uterine arteries was linked to the forms of early onset (69.2 versus 47.9 percent, p=0.02), whereas fetal growth restriction was more frequent in the severe forms of preeclampsia (30 versus 4.4 percent, p=0.008). CONCLUSION: the preeclampsia classification based on maternal clinical parameters better reflected the conditions of fetal nutrition, while the early onset of the condition was associated with placental vasculopathy detected by dopplervelocimetry.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Pré-Eclâmpsia/classificação , Resultado da Gravidez , Estudos Retrospectivos , Índice de Gravidade de Doença
3.
Femina ; 36(4): 231-235, abr. 2008. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-493960

RESUMO

O desenvolvimento de hipertensão durante a gravidez continua sendo uma causa significante de morte materna em todo o mundo e no Brasil é particularmente preocupante. Na gravidez, 6-8 porcento das mulheres desenvolvem pré-eclâmpsia, a qual tem sido considerada a principal causa de morbimortalidade materno-fetal. Embora de etiologia indefinida, novas evidências sugerem que fatores angiogênicos produzidos pela placenta desempenham papéis essenciais nesse processo. Estes fatores agem local e sistemicamente, promovendo alterações materno-fetais para atender à crescente demanda metabólica e à expansão de volume. A busca por fatores angiogênicos como possíveis mediadores da disfunção endotelial sistêmica generalizada tem sido convincente em mostrar que a expressão aumentada e níveis elevados do fator solúvel similar à tirosina-cinase-I (sFIt-I), alterações na produção/função do fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF) e do fator de crescimento placentário (PIGF) são eventos determinantes dos fenótipos da pré-eclâmpsia (hipertensão e proteinúria). O mecanismo proposto é que o sFIt-I neutraliza os efeitos vasodilatador e angiogênico do VEGF/PIGF. O resultado do desequilíbrio na produção/função desses fatores leva à disfunção endotelial, com conseqüências hipertensivas. Esta revisão sumariza o entendimento atual do papel dos fatores angiogênicos na gravidez e sua relação com o endotélio materno. Também avalia as alterações dos marcadores de angiogênese e suas repercussões na patogênese, diagnóstico e predição da pré-eclâmpsia.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Endotélio Vascular/fisiopatologia , Fator A de Crescimento do Endotélio Vascular/biossíntese , Neovascularização Fisiológica/fisiologia , Placenta/irrigação sanguínea , Pré-Eclâmpsia/diagnóstico , Pré-Eclâmpsia/etiologia , Proteínas da Gravidez/sangue , Inibidores da Angiogênese , Saúde da Mulher
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